| PUBLICAÇÕES > Mais definições em trânsito |
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Inspirados pelo texto de Nestor Garcia Canclini - Definiciones en transito (2001) - ensaio que o pesquisador inicia lembrando que o único consenso em estudos sobre cultura é que não há consenso, calcado nesta provocação o resto do texto desfia uma série de definições que trazem mais problemas do que demarcações do campo em que nós estudiosos de culturas transitamos de maneiras bem diversas. Canclini apresenta assim sua proposta, que tomamos como nossa:
Com este texto incitei os alunos da disciplina Teorias da Cultura II do curso de Pós-graduação Cultura e Sociedade da (Facom-UFBA) a mapearem as próprias “definições operativas” nas pesquisas que desenvolvem como objeto de dissertação ou de tese no esforço de construir de uma reflexão multidisciplinar e multi-focal sobre cultura, conforme está definido na ementa do curso. O resultado é o trabalho “Mais definições em trânsito” que apelidamos de “dicionário” durante seu processo de confecção, apesar desta fórmula de escritura não ser adequada para apresentar pesquisas em desenvolvimento. Contudo, o formato em verbetes, além de tornar mais exeqüível uma obra coletiva fruto de uma troca de reflexões de sala de aula e de diferentes processos individuais, permite o acesso rápido aos conteúdos que estão aqui representados. O formato CD Rom e veiculação pela internet se apropriam do modelo dado pelas enciclopédias contemporâneas que são obras em aberto, apesar de não ser exatamente este o caso, queremos que este trabalho seja lido assim, como work in progress. O que ainda falta de reflexão e desenvolvimento será acrescentado pelos professores e participantes das bancas aos quais estes estudantes de pós-graduação se submeterão em seu caminho para o amadurecimento intelectual. Tenho ainda que destacar que dois verbetes não foram produzidos pelos alunos, “Teoria Queer”, escrito por Leandro Colling, um dos professores convidados da disciplina, que trouxe a discussão sobre homocultura em um cenário em que prevalece a investigação sobre a política, cultura baiana e a arte popular, pareceu-me necessário incluir aqui sua contribuição na forma de verbete no sentido de tentar contemplar mais amplamente as noções contemporâneas relevantes no campo atual da cultura. E “Estética negra” escrito por mim. Estas foram exceções, os demais trabalhos são todos dos alunos, produzidos como resultado de leituras e das aulas dos professores Paulo César Alves, Milton Moura e Ana Fernandes, aos quais agradecemos as valiosas contribuições para a formação destes estudantes em discussão da cultura própria da contemporaneidade.
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APRESENTAÇÃO (Maria Cândida Ferreira de Almeida)
