O deslocamento e a fragmentação identitárias foram os assuntos discutidos nesta sexta (13), em sessão de trabalho do GT Movimentos Migratórios e territórios. A doutoranda da UFBA, Claudia Cambuzzi discutiu o esgotamento dos costumes tradicionais no campo, mostrando que existe um reconhecimento da identidade dos indivíduos do campo como agricultor, mas que por conta da hibridação campo e cidade, tem provocado a perda dessa centralidade identitária. A pesquisadora aponta que os personagens rurais não são mais os mesmos, estando eles influenciados pela cultura dos grandes centros urbanos.
A segunda apresentação ministrada por Renata Carvalho, contou com estudo sobre a construção da identidade de grupos indígenas do extremo sul da Bahia, com um recorte em tribos indígenas de etnia Pataxó da reserva da Jaqueira. Onde foram feitos estudos exploratórios e, coleta de dados, confrontando bases teóricas com os dados coletados.Esse bloco contou ainda com mais duas apresentações voltadas para o estudo das identidades dos povos armênios fora de seu país de origem de Silvia Paverchi (USP) e, sobre a origem do bairro de Água Frio na cidade do Recife, que faz parte da tese de doutorado de Bruno Halley (UFF). Ambos constroem seus trabalhos sob a perspectiva da memória e indicam a importância de se discutir as identidades culturais conforme as transições de território ao longo da história.
Local: Sala de aula 202, PAF III
Data: 13/09/2013
Horário: 14:00 às 16:00
Participantes: Claudia Cambuzzi, Renata Carvalho e Silvia Paverchi
Renata Carvalho que apresentou sobre a construção da identidade de grupos indígenas do extremo sul da Bahia.