Discutindo “a mulher de cama e mesa” na obra Gabriela, de Jorge Amado, Leonardo Teixeira (Pós-Crítica / UNEB), trouxe para o grupo a problematização da questão da produção da subjetividade feminina, dialogando com sexualidade e a culinária, reproduzindo estereótipos culturais da mulher morena e mulata, pobre com traços de subalternidade, que satisfaz os homens na cozinha e na cama.
Já Adriana França (Pós-Cultura / UFBA) contribui para os trabalhos do GT com o olhar do comércio de rua informal no processo de afirmação de mulheres negras e mestiças, reforçando a ideia de que através do trabalho há uma promoção histórica da mulher, com a formação de redes materiais e simbólicas que buscam romper com as desigualdades de gênero.
Discutindo a identidade MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas – e sua relação com a construção de uma subjetividade feminina, Raquel Florence (Pós-Cultura / UFBA) compartilhou com o grupo as indagações sobre o sentimento de pertença dessas mulheres, o movimento reivindicatório dessa identidade e a possibilidade de desconstrução dessa condição patológica.
Fechando o primeiro bloco dos trabalhos do GT, Manuela Cunha de Souza (PPGLL/UFBA) trouxe a discussões sobre o universo da mulher prostituta, com a intenção de “desfazer estereótipos e reconfigurar conceitos”, problematizando os lugares sociais ocupados por essas mulheres, assim como a forma pela qual elas se representam, ora como vítima, ora como algoz de sua situação.
Sala: 201 – PAF III
Data: 11/09/13
Horário: das 14:00 às 16:00
Participantes: Leandro Colling, Leonardo Teixeira, Adriana França, Raquel Florence e Manuela Cunha de Souza.
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